... E de repente acordei apaixonada. No outro dia, mais apaixonada e assim vem sendo desde que percebi a calma do meu coração.
Um lugar. Essa calma é um lugar dentro de mim. Lindo, florido e repleto de paz e luz. Nos dias de aperreio, é para lá que vou. Interessante é como chego lá quando estou assim. Uma frase escrita "bom dia galega" me leva pra lá. Uma voz ao telefone dizendo "oi minha maguinha" me leva pra lá. Como é bom estar lá. Como é bom ViVeR lá, aqui.
Sempre ouvi que coisa boa é estar apaixonada. Também acho. Bom mesmo é quando a paixão é essa que sentimos um pelo outro. Uma paixão boa, sem turbulências. Ideias contrárias sem discussão. Posso me dar o direito de dizer que nossa relação é um presente para aqueles que nos cercam. Nossa calmaria, compreensão, HuMoR, amor.
Mais um dia quatro chegou coração. Com ele mais um tin tin. Mais um tempo determinado pelos humanos e indeterminado pelo povo de Kapax passou e a gente nem viu, porém sentiu. Mais um dia que te falo Feliz 04 ao acordar. Mais vontade de viver outros quatros contigo. Todos!
Mais romântica que ontem, menos que amanhã e carinhosa... sempre rs.
Um fato interessante é a coincidência de terminar de escrever esse texto com Arnaldo Antunes cantando Velha Infância na TV e depois Paula Toller com Te Amo pra Sempre. Preciso comentar? Rs.
"Que nossos lábios sejam sempre dois rios inteiros sem direção."
Por motivos pessoais de força maior, acabei perdendo a inspiração de escrever até mesmo sobre o tema daquilo que estava passando. E como existe um ser maior e 100% maravilhoso acima de nós, comecei esta segunda com as forças renovadas e a vontade de sorrir sem limites.
Para isso, sugiro que ouçam um xote bem bacana de uma das minhas bandas favoritas do gênero: Falamansa.
♫ E toda hora é hora e lugar é lugar Tem que ser agora pra recomeçar ♫
Ah, e que fique claro que isso não tem nada haver com o fato de ser uma segunda-feira nem muito menos a primeira do ano de 2015.
Aquilo que deveras sente Seja por felicidade reticente Ou descontentamento que o amargure.
Digo mais, digo como se soubesse De fato o sentir de cada um Mas sem saber sentir algum Sinto como se o sentir já não me coubesse!
Não se detém a própria natureza
Nem por insanidade, nem por destreza
Somos aquilo que sentimos!
E a medida que evoluímos,
Somos humanos ainda melhores
Mas apenas um pouco diferente dos piores.
Sócrates Melo
Faço destas palavras de meu amigo Sócrates Melo, a transparência do meu ser.
Ontem, enquanto respondia as perguntas no Ask(http://ask.fm/TaianiPontes), vi que uma delas foi um pedido para que eu falasse sobre três tipos de rivalidade: a política, a esportiva e a amorosa. Como já era um pouco tarde, optei por responder agora. Rivalidade significa disputa entre duas coisas por um objetivo. Duas empresas do mesmo seguimento pelo público, dois times pelo título, duas pessoas pelo mesmo cargo e por aí vai. Porém ha rivalidades que se estendem por muito tempo, ocasionando assim, uma certa disputa entre as gerações seguintes. Nesta postagem, vou escrever um pouco do meu ponto de vista sobre cada um de acordo com grau de "confusão" que cada tem. - Amor A rivalidade amorosa vejo como algo muito momentâneo. Duas mulheres que tentam conquistar o mesmo rapaz ou vice-versa. Os artifícios usados para enraivecer o outro são os detalhes: uma saída, uma ligação, uma foto, uma mensagem. Tudo vale para tentar atingir o rival e conquistar a pessoa desejada. Em alguns casos, essa disputa gera grandes confusões e em locais públicos até. Um tipo de rivalidade considerada, pelo menos para mim, light. - Política Políticos quando não são aliados, geralmente são rivais. O objetivo é um só: o poder, o cargo, ganhar a eleição. Para isso, todo jogo de palavras e conversas são válidas e normalmente não geram processos. Declarações em redes públicas são constantes e as diretas/indiretas para seus rivais são frequentes. Tudo é válido para atingir a oposição. - Esporte Rivalidade esportiva não é muito bacana, mas ao meu ver, é um pouco mais pesada que a amorosa e política. Ela se encaixa no tipo de rivalidade que ultrapassa gerações como falei a cima. O fanatismo pelos times de futebol, pilotos de corrida, escolas de samba, etc., chega a ultrapassar o limite do senso. O que mais vimos passar nos noticiários são as brigas entre as torcidas de times rivais, principalmente de futebol. Não há como falar de rivalidade esportiva sem mencionar os times de futebol, que tem as maiores torcidas. Corinthians X Palmeiras, Flamengo X Vasco, Grêmio X Internacional, etc. Os artifícios que estas torcidas usam para atingir a outra são inúmeros: vão desde xingamentos até agressões físicas ou com fogos de artifício. É um tipo de disputa que o fanatismo cega os olhos e vence as barreiras das grades. Mas o que estas rivalidades tem em comum? A arte da disputa, da conquista. Geralmente rivais são grandes egos que a todo custo querem ultrapassar por cima de quem for para atingir seus objetivos, provarem que estão certos. Eu não costumo confiar em quem diz ser rival de alguém...
♫ É a saudade, que bate machucando aqui no fundo do meu peito...♫
Saudade daquilo que já vivi, do que vou viver e do que não vivi ou conheci. Nesta noite fria e sombria, sinto um aperto no peito só de imaginar que poderia ter conhecido tal pessoa e sentir uma saudade mais profunda dela. Ter na memória ao menos um momento junto, uma troca de sorrisos.
Eu não conheci minha vó materna, mas ela me conheceu dentro da barriga da minha mãe e se foi antes do meu nascimento. Sempre senti saudades dela. Sempre a senti pertinho de mim. Sempre senti como se a tivesse abraçado várias vezes. Oh voinha querida e amada... Dona Quedinha... seu colo me fez falta muitas vezes, mas muitas vezes também já deitei no colo de sua filha e me senti amada duas vezes mais, como se a senhora estivesse ali do lado.
Saudade de quem ta perto, coladinho em mim, mas saudade sinto aqui.
Saudade de um olhar, de uma voz, de um som, de um cheiro, de um toque.
Saudade dos velhos tempos. Dos novos tempos. Dos futuros tempos, porque não.
Saudades dos amigos, dos conhecidos. Dos que falo todos os dias, dos que quase nunca vejo. Dos que foram e não voltam mais. Dos que se mudaram e não deram mais notícias. Dos daqui. dos dali, deles. Dentre eles, da minha amiga Rafaela Lyra, vulgo nêga. Oh menina sorridente viu? Com ela não tinha tempo ruim. Doidinha do juízo. Enfermeira de responsa, o remédio dela era a gargalhada. Que saudade....
Já me senti só em meio a multidões, já senti saudades de mim várias vezes. Dos momentos onde eu e eu ficávamos quietinhos assistindo filme e viajando nos pensamentos.
É, não tem como parar de sentir saudades. Se tivesse, não teria pois eu sentiria saudades de ter saudades. Uma loucura talvez, quem sabe...
Antes de me tornar comunicadora sempre achava que a arte de
escrever não fosse para todo mundo. Nem todo texto é bom, nem todo texto é
ruim. Tudo depende do referencial e do gosto do mesmo. Mas essa opinião era baseada
nas críticas de pessoas respeitadas no ramo da leitura/escrita. Quando era
positiva, eu lia com mais entusiasmo e muitas vezes não achava “aquilo tudo”
que disseram que era. Quando era negativa eu nem chegava perto.
Depois que me tornei comunicadora e conheci mais esse universo da
escrita dos tipos de conteúdo, dos tipos de leitores e por aí vai, acreditei de
fato que meu achismo era realidade, principalmente na minha área. Jornalista
que acredita ter o nariz maior que a cabeça, mas não sabe por uma vírgula no
texto ou põe até de mais. Por isso que algumas vezes prefiro os anônimos.
Textos mais coerentes e interessantes.
Porém uma coisa que sempre me chamou atenção foi a forma como
algumas pessoas brincavam com as palavras e faziam textos bem diferentes e
dinâmicos de ler. Assuntos comuns outros até clichês mas interessantes só pela
forma como foi escrito. Poemas, músicas, críticas e etc. E tem deles com mais
de um sentido.
Para exemplificar minha fala, coloco aqui a música de uma cantora
paulista pouco conhecida, Rhaissa Bittar cuja música ao ser ouvida
dá a entender que é na língua francesa. Mas não é! Ouçam e leiam a letra.
Pa Ri
Rhaissa Bittar
Na fila dupla ali, aflito a rir Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir Se errar, ferrou! Correr? morrer? Fugir? O carro, o roubo, o risco do existir
O rito, a pluma, o laço, a blusa blue O rouge, a sombra, o rímel e o riso ácido O rato, o reto, o rico, o rótulo O burro, o lerdo, o sujo e o rápido
A fé que rege a vida da noviça Perde quando o vício do hábito a despir Se ajoelhar no milho e se humilhar Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçon, pavê, pa ri O Ratatouille, o queijo e o rondeli Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir Urrar, berrar, chorar, morrer de rir
Outro caso que me chamou atenção foi a recente postagem do amigo
querido Anthony Souza. Ao reativar seu blog, ele criou uma série chamada A
Menina que Vendia Sorrisos, onde toda semana ele falará das linhas particulares
que caracterizam o sorriso de uma cidadã.
Me surpreendi quando vi que a abertura desta “série” – nessa semana - foi comigo.
Ele poderia expor seu olhar de forma comum e ficar bonito mesmo
assim. No entanto ele resolveu brincar com as palavras e a filosofia, como faço
em meu dia-a-dia. Em seu texto, ele colocou não só o elogio de forma diferente
do que estamos acostumados a ver/receber como também parte do meu jeito de ser
e falar, para minha surpresa maior.
Felicidade chegou e ficou! Afinal, não é todo dia que alguém fala
sobre você de forma bonita e criativa.
Qual a diferença das pessoas que esperam e as que ficam
paradas?
A pessoa que espera geralmente é confundida com as que param.
E esse julgamento nem sempre soa bem.
Quem espera tem no coração a fé da existência de um ser
superior onde tudo faz por nós e que os fatos têm o tempo certo para
acontecer. Não falo de religião. Cristão ou não, àqueles que esperam não deixam
de ter dias produtivos.
Ao contrário dos que ficam parados, eles esperam as coisas “caírem
do céu” primeiro e não tem fé em nada nem em ninguém. De tudo reclama e nada
quer fazer para melhorar ou acrescentar. Seu comportamento é inquieto e para
todo questionamento tem uma resposta agressiva e por vezes negativa.