quarta-feira, 4 de maio de 2016

Quatro.

... E de repente acordei apaixonada. No outro dia, mais apaixonada e assim vem sendo desde que percebi a calma do meu coração.
Um lugar. Essa calma é um lugar dentro de mim. Lindo, florido e repleto de paz e luz. Nos dias de aperreio, é para lá que vou. Interessante é como chego lá quando estou assim. Uma frase escrita "bom dia galega" me leva pra lá. Uma voz ao telefone dizendo "oi minha maguinha" me leva pra lá. Como é bom estar lá. Como é bom ViVeR lá, aqui.



Sempre ouvi que coisa boa é estar apaixonada. Também acho. Bom mesmo é quando a paixão é essa que sentimos um pelo outro. Uma paixão boa, sem turbulências. Ideias contrárias sem discussão. Posso me dar o direito de dizer que nossa relação é um presente para aqueles que nos cercam. Nossa calmaria, compreensão, HuMoR, amor.
  


Mais um dia quatro chegou coração. Com ele mais um tin tin. Mais um tempo determinado pelos humanos e indeterminado pelo povo de Kapax passou e a gente nem viu, porém sentiu. Mais um dia que te falo Feliz 04 ao acordar. Mais vontade de viver outros quatros contigo. Todos!



Mais romântica que ontem, menos que amanhã e carinhosa... sempre rs. 
Um fato interessante é a coincidência de terminar de escrever esse texto com Arnaldo Antunes cantando Velha Infância na TV e depois Paula Toller com Te Amo pra Sempre. Preciso comentar? Rs.  
   

"Que nossos lábios sejam sempre dois rios inteiros sem direção."


Amo você!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Para começar bem o ano de 2015

Bom dia pessoal!

Por motivos pessoais de força maior, acabei perdendo a inspiração de escrever até mesmo sobre o tema daquilo que estava passando. E como existe um ser maior e 100% maravilhoso acima de nós, comecei esta segunda com as forças renovadas e a vontade de sorrir sem limites.

Para isso, sugiro que ouçam um xote bem bacana de uma das minhas bandas favoritas do gênero: Falamansa.

♫ E toda hora é hora e lugar é lugar
Tem que ser agora pra recomeçar ♫



Ah, e que fique claro que isso não tem nada haver com o fato de ser uma segunda-feira nem muito menos a primeira do ano de 2015. 

Paz e Luz!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Minha transparência de ser...

Não há quem segure nem assegure
Aquilo que deveras sente
Seja por felicidade reticente
Ou descontentamento que o amargure.

Digo mais, digo como se soubesse
De fato o sentir de cada um
Mas sem saber sentir algum
Sinto como se o sentir já não me coubesse!

Não se detém a própria natureza
Nem por insanidade, nem por destreza
Somos aquilo que sentimos!

E a medida que evoluímos,
Somos humanos ainda melhores
Mas apenas um pouco diferente dos piores.

Sócrates Melo






Faço destas palavras de meu amigo Sócrates Melo, a transparência do meu ser.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Rivalidades

Ontem, enquanto respondia as perguntas no Ask(http://ask.fm/TaianiPontes), vi que uma delas foi um pedido para que eu falasse sobre três tipos de rivalidade: a política, a esportiva e a amorosa. Como já era um pouco tarde, optei por responder agora.


           Rivalidade significa disputa entre duas coisas por um objetivo. Duas empresas do mesmo seguimento pelo público, dois times pelo título, duas pessoas pelo mesmo cargo e por aí vai. Porém ha rivalidades que se estendem por muito tempo, ocasionando assim, uma certa disputa entre as gerações seguintes.
Nesta postagem, vou escrever um pouco do meu ponto de vista sobre cada um de acordo com grau de "confusão" que cada tem. 


- Amor
          A rivalidade amorosa vejo como algo muito momentâneo. Duas mulheres que tentam conquistar o mesmo rapaz ou vice-versa. Os artifícios usados para enraivecer o outro são os detalhes: uma saída, uma ligação, uma foto, uma mensagem. Tudo vale para tentar atingir o rival e conquistar a pessoa desejada. Em alguns casos, essa disputa gera grandes confusões e em locais públicos até. Um tipo de rivalidade considerada, pelo menos para mim, light.

- Política
          Políticos quando não são aliados, geralmente são rivais. O objetivo é um só: o poder, o cargo, ganhar a eleição. Para isso, todo jogo de palavras e conversas são válidas e normalmente não geram processos. Declarações em redes públicas são constantes e as diretas/indiretas para seus rivais são frequentes. Tudo é válido para atingir a oposição. 

- Esporte
           Rivalidade esportiva não é muito bacana, mas ao meu ver, é um pouco mais pesada que a amorosa e política. Ela se encaixa no tipo de rivalidade que ultrapassa gerações como falei a cima. O fanatismo pelos times de futebol, pilotos de corrida, escolas de samba, etc., chega a ultrapassar o limite do senso. O que mais vimos passar nos noticiários são as brigas entre as torcidas de times rivais, principalmente de futebol. Não há como falar de rivalidade esportiva sem mencionar os times de futebol, que tem as maiores torcidas. Corinthians X Palmeiras, Flamengo X Vasco, Grêmio X Internacional, etc. Os artifícios que estas torcidas usam para atingir a outra são inúmeros: vão desde xingamentos até agressões físicas ou com fogos de artifício. É um tipo de disputa que o fanatismo cega os olhos e vence as barreiras das grades. 


          Mas o que estas rivalidades tem em comum? A arte da disputa, da conquista. Geralmente rivais são grandes egos que a todo custo querem ultrapassar por cima de quem for para atingir seus objetivos, provarem que estão certos.


Eu não costumo confiar em quem diz ser rival de alguém...

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Saudades...

♫ É a saudade, que bate machucando aqui no fundo do meu peito...♫

Saudade daquilo que já vivi, do que vou viver e do que não vivi ou conheci. Nesta noite fria e sombria, sinto um aperto no peito só de imaginar que poderia ter conhecido tal pessoa e sentir uma saudade mais profunda dela. Ter na memória ao menos um momento junto, uma troca de sorrisos. 

Eu não conheci minha vó materna, mas ela me conheceu dentro da barriga da minha mãe e se foi antes do meu nascimento. Sempre senti saudades dela. Sempre a senti pertinho de mim. Sempre senti como se a tivesse abraçado várias vezes. Oh voinha querida e amada... Dona Quedinha... seu colo me fez falta muitas vezes, mas muitas vezes também já deitei no colo de sua filha e me senti amada duas vezes mais, como se a senhora estivesse ali do lado. 

Saudade de quem ta perto, coladinho em mim, mas saudade sinto aqui. 

Saudade de um olhar, de uma voz, de um som, de um cheiro, de um toque.

Saudade dos velhos tempos. Dos novos tempos. Dos futuros tempos, porque não. 

Saudades dos amigos, dos conhecidos. Dos que falo todos os dias, dos que quase nunca vejo. Dos que foram e não voltam mais. Dos que se mudaram e não deram mais notícias. Dos daqui. dos dali, deles. Dentre eles, da minha amiga Rafaela Lyra, vulgo nêga. Oh menina sorridente viu? Com ela não tinha tempo ruim. Doidinha do juízo. Enfermeira de responsa, o remédio dela era a gargalhada. Que saudade....

Já me senti só em meio a multidões, já senti saudades de mim várias vezes. Dos momentos onde eu e eu ficávamos quietinhos assistindo filme e viajando nos pensamentos. 

É, não tem como parar de sentir saudades. Se tivesse, não teria pois eu sentiria saudades de ter saudades. Uma loucura talvez, quem sabe...

terça-feira, 22 de julho de 2014

A arte da escrita

          Antes de me tornar comunicadora sempre achava que a arte de escrever não fosse para todo mundo. Nem todo texto é bom, nem todo texto é ruim. Tudo depende do referencial e do gosto do mesmo. Mas essa opinião era baseada nas críticas de pessoas respeitadas no ramo da leitura/escrita. Quando era positiva, eu lia com mais entusiasmo e muitas vezes não achava “aquilo tudo” que disseram que era. Quando era negativa eu nem chegava perto.
Depois que me tornei comunicadora e conheci mais esse universo da escrita dos tipos de conteúdo, dos tipos de leitores e por aí vai, acreditei de fato que meu achismo era realidade, principalmente na minha área. Jornalista que acredita ter o nariz maior que a cabeça, mas não sabe por uma vírgula no texto ou põe até de mais. Por isso que algumas vezes prefiro os anônimos. Textos mais coerentes e interessantes.

Porém uma coisa que sempre me chamou atenção foi a forma como algumas pessoas brincavam com as palavras e faziam textos bem diferentes e dinâmicos de ler. Assuntos comuns outros até clichês mas interessantes só pela forma como foi escrito. Poemas, músicas, críticas e etc. E tem deles com mais de um sentido.

Para exemplificar minha fala, coloco aqui a música de uma cantora paulista pouco conhecida, Rhaissa Bittar cuja música ao ser ouvida dá a entender que é na língua francesa. Mas não é! Ouçam e leiam a letra.

Pa Ri
Rhaissa Bittar

Na fila dupla ali, aflito a rir
Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir
Se errar, ferrou! Correr? morrer? Fugir?
O carro, o roubo, o risco do existir
O rito, a pluma, o laço, a blusa blue
O rouge, a sombra, o rímel e o riso ácido
O rato, o reto, o rico, o rótulo
O burro, o lerdo, o sujo e o rápido
A fé que rege a vida da noviça
Perde quando o vício do hábito a despir
Se ajoelhar no milho e se humilhar
Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçon, pavê, pa ri
O Ratatouille, o queijo e o rondeli
Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir
Urrar, berrar, chorar, morrer de rir
Outro caso que me chamou atenção foi a recente postagem do amigo querido Anthony Souza. Ao reativar seu blog, ele criou uma série chamada A Menina que Vendia Sorrisos, onde toda semana ele falará das linhas particulares que caracterizam o sorriso de uma cidadã.
Me surpreendi quando vi que a abertura desta “série” – nessa semana - foi comigo.
Ele poderia expor seu olhar de forma comum e ficar bonito mesmo assim. No entanto ele resolveu brincar com as palavras e a filosofia, como faço em meu dia-a-dia. Em seu texto, ele colocou não só o elogio de forma diferente do que estamos acostumados a ver/receber como também parte do meu jeito de ser e falar, para minha surpresa maior.


Felicidade chegou e ficou! Afinal, não é todo dia que alguém fala sobre você de forma bonita e criativa.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Esperar X Parar

Qual a diferença das pessoas que esperam e as que ficam paradas?

          A pessoa que espera geralmente é confundida com as que param. E esse julgamento nem sempre soa bem.

Quem espera tem no coração a fé da existência de um ser superior onde tudo faz por nós e que os fatos têm o tempo certo para acontecer.  Não falo de religião. Cristão ou não, àqueles que esperam não deixam de ter dias produtivos.
Ao contrário dos que ficam parados, eles esperam as coisas “caírem do céu” primeiro e não tem fé em nada nem em ninguém. De tudo reclama e nada quer fazer para melhorar ou acrescentar. Seu comportamento é inquieto e para todo questionamento tem uma resposta agressiva e por vezes negativa.

Eu acredito naqueles que esperam...